A batida envolvendo dois ônibus do Move na avenida Pedro I, na Vila Cloris, região Norte de Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (23), foi a quarta colisão evolvendo coletivos. Foram três acidentes registrados na capital e um Betim, na região metropolitana.

Na batida de hoje, os veículos envolvidos são da linha 418 R (Terminal São Benedito/Barro Preto) e 500 (Vespasiano). O veículo 500 bateu na traseira do outro. Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas, sendo uma delas em estado grave, com fratura exposta. Os feridos foram encaminhadas para os hospitais Risoleta Neves e Odilon Behrens.

Na sexta-feira (19) ocorreram duas batidas envolvendo coletivos. No primeiro, seis pessoas ficaram feridas após uma colisão entre dois ônibus do Move no viaduto que dá acesso à avenida Oiapoque, no Centro da capital.

O condutor de um dos veículos ficou preso às ferragens e teve de ser retirado por militares do Corpo de Bombeiros. A motorista do ônibus que bateu na traseira do outro contou à Polícia Militar que os freios do coletivo falharam e causaram a batida.

Já na outro acidente, quatro pessoas ficaram feridas após um coletivo bater na traseira de um caminhão no bairro Vila Filadélfia, em Betim, na Grande BH.

O quarto acidente registrado no mês aconteceu no dia 1º, quando 27 pessoas ficaram feridas após um coletivo do Move bater na traseira de outro na avenida Antônio Carlos, no sentido Centro, próximo ao viaduto São Francisco, no bairro Nova Cachoeirinha, em BH.

(Divulgação / Corpo dos Bombeiros)

A batida ocorreu entre os ônibus Move Metropolitano 505 (Morro Alto) e Move BHBUS 5106. Uma vítima ficou presa às ferragens, com suspeita de fratura em uma das pernas e foi encaminhada para o hospital.

Fiscalização da BHTrans

Em meio aos acidentes, a BHTrans realizou uma fiscalização na última sexta (19) na garagem de uma empresa de ônibus da capital. 15 coletivos da empresa Transoeste, uma das responsáveis pelas linhas de coletivo da região do Barreiro, tiveram suas licenças operacionais suspensas.

Segundo o órgão, as irregularidades identificadas vão desde problemas mecânicos e pneus carecas até apenas uma documentação inválida.

A reportagem procurou os responsáveis pelas linhas e aguarda retorno.