
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), participou nesta sexta-feira (7) de uma conferência na UFMG, em BH, sobre o papel das instituições democráticas. No encontro, a ministra salientou a importância da Constituição para o exercício da democracia, da garantia de direitos e da liberdade. O evento faz parte das comemorações dos 95 anos da UFMG.
Durante a conferência, uma das principais falas da ministra foi sobre a situação da fome no país e da postura dos governantes diante dessa situação. Ela lembra que o Brasil convive com 30 milhões de pessoas com fome, que são dignas do olhar do poder público. "Não é indigno quem está com fome. Indigno é quem participa disso e não toma providências”, declarou.
Carmen Lúcia destacou ainda o papel e o dever do cidadão na construção de um futuro melhor. Sobre o período de eleições, Cármen Lúcia alertou para as campanhas que disseminam mentiras, desinformação e enganação.
E lembrou que "é papel e responsabilidade do Estado a garantia das leis e direitos fundamentais dos brasileiros, sejam estes individuais, sociais ou coletivos".
Democracia
Sobre democracia, tema do encontro, a ministra afirmou que o cidadão precisa se comprometer e se responsabilizar diante dos problemas do país, sem debitar ‘na conta de ninguém’.
“Nós pensamos a democracia hoje como uma forma de viver com outro. É preciso que a gente faça, portanto, essa construção. Pensar a democracia, o Brasil, as instituições e principalmente a sociedade, a cidadania do Brasil. A democracia faz parte da vida da gente, da vida de cada um”, disse.
Ainda durante o encontro, Cármen Lúcia celebrou os 34 anos da promulgação da Constituição e das conquistas sociais, principalmente na em relação ao direito à saúde e à
educação para todos.
“A palavra-chave da democracia é a educação. Sem educação não há possibilidade de transformação do ser humano”.
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