Foi solto nesta quarta-feira (20) o suspeito de vender uísque adulterado em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ex-policial militar, o homem passou por audiência de custódia após ser preso em flagrante na segunda (18). A decisão é da terceira Vara Criminal da cidade. Duas pessoas morreram de hepatite alcoólica e nove casos de intoxicação são investigados, mas ainda não é possível afirmar que os casos tenham relação com a bebida falsificada.

O suspeito, que é dono de um mercadinho, vai responder pelos crimes de falsificação e adulteração de produtos alimentícios. A decisão da Justiça leva em conta o pedido do Ministério Público pela concessão da liberdade provisória.

O ex-policial terá que cumprir obrigações, como declarar o atual endereço, manter um número de telefone atualizado e comparecer a todos os atos do inquérito ou processo, para os quais for intimado.

O suspeito de adulterar pelo menos 35 garrafas de uísque em Betim já tem um histórico de crimes de menor potencial, segundo a Polícia Civil. O delegado regional Marcelo Cali informou que no mercadinho dele foram encontradas bebidas com a embalagem e líquido adulterados.

Pessoas que tenham consumido as bebidas devem procurar as polícias Civil ou Militar para prestar queixa e preservar o produto, que poderá passar por uma perícia.