
A morte da cantora Gal Costa entristece o Brasil. Em Belo Horizonte, a bancária Keila Freitas, de 31 anos, é uma das milhares de fãs que lamentam a perda da voz símbolo da Tropicália. A relação da jovem com a artista baiana vai além da admiração das músicas.
Keila ‘batizou’ de Gal uma de suas gatas, que acaba de completar 1 ano e sete meses. “Quando a Galzinha chegou aqui em casa, eu cantava ‘Baby’ pra ela. Ela era muito pequenininha e eu tinha acabado de comprar o disco de vinil”, contou a fã, se referindo ao albúm lançado em 1983.
A notícia sobre a morte da cantora arrancou lágrimas da bancária. Ela tinha o sonho de, um dia, contar a homenagem para Gal Costa.
“Chorei, fiquei bem triste. Tinha expectativas de assisti-la novamente, queria falar sobre minha ‘Galzinha’ com ela, um sonho de fã”, lamentou a bancária.
A última apresentação de Gal Costa em Belo Horizonte, em abril deste ano, no festival "Breve", no Mineirão, foi o primeiro e único show que Keila acompanhou.
“Foi bem marcante porque ela montou um repertório especialmente para o festival. Ficamos colados, bem próximos. Potência de voz”, relembrou.