Atos antidemocráticos

Fuad reitera ações da PBH contra manifestações: ‘não vamos permitir movimentos golpistas em BH'

Pedro Faria
pfaria@hojeemdia.com.br
12/01/2023 às 14:47.
Atualizado em 12/01/2023 às 15:00
 (PBH)

(PBH)

O Prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), voltou a falar nesta quinta-feira (12) sobre as ações da administração da capital contra movimentos antidemocráticos. "Estamos preparados. Não vamos permitir movimentos golpistas em Belo Horizonte”, disse durante coletiva de imprensa. Nessa quarta-feira (11), um pequeno ato golpista foi identificado na Praça da Liberdade, mas sem grande adesão.

Fuad disse que a prefeitura vai continuar coibindo as manifestações que não são de acordo com a constituição. “A prefeitura está preparada para cumprir seu dever constitucional. Quando assumi, fiz um juramento que iria defender a constituição do país, estado e município”, contou.

De acordo com o Executivo, as equipes das forças de segurança estão preparadas e serão "acionadas quando necessário".

O gestor ainda lembrou as ações realizadas pela PBH nos últimos dias. Na última sexta (6), a Guarda Civil retirou o acampamento montado em frente ao 4º Comando do Exército, na avenida Raja Gabaglia, Região Sul de BH.

“Temos uma guarda civil extremamente eficiente, a parte de segurança e fiscalização está toda mobilizada. Fizemos na sexta com muita eficiência. Ontem também. Não vamos permitir em BH movimentos dessa ordem enquanto tivermos a determinação do STF", frisou.

Agressão aos jornalistas

Durante a ação de desmonte do acampamento, profissionais da imprensa que faziam a cobertura do fato foram agredidos pelos manifestantes. Um deles teve a câmera derrubada por uma mulher.

Também na Raja, na tarde da quinta-feira (5), um grupo de manifestantes bolsonaristas cercou o fotógrafo, de 60 anos, do Hoje em Dia e o agrediram. O repórter fotográfico estava no local para fazer uma cobertura da manifestação antidemocrática que, há mais de dois meses, ocupa a via em frente ao Comando da 4ª Região Militar do Exército.

O profissional foi socorrido ao hospital com escoriações e um corte na cabeça, passou por uma bateria de exames, entre eles uma tomografia, e foi avaliado por clínicos e cirurgiões para descartar lesões internas. Ele passou mais de 13 horas em observação e recebeu alta na manhã desta sexta. A câmera usada por ele foi levada pelos agressores, e as lentes, destruídas.

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