Belo Horizonte pode ter que enfrentar mais uma greve de servidores a partir desta terça-feira (21). A expectativa é que mil funcionários públicos - exceto médicos e educação - da prefeitura da capital paralisem as atividades por não terem o pedido de reajuste salarial atendido.

De acordo com o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel), o movimento está sendo organizado devido ao fato de a proposta de reajuste enviada pela PBH referente às perdas salariais de 2023 e 2024 não agradar os trabalhadores. Não foi informado o tempo em que os funcionários permanecerão de "braços cruzados".

Uma assembleia geral na praça Afonso Arino está marcada para as 9h desta terça. De acordo com os organizadores, além de marcar o início do movimento paradista, servirá “como um grande ato para avisar o prefeito Fuad Noman que a categoria não está satisfeita”, informou a Aline Lara, coordenadora de comunicação do Sindibel.

Na segunda-feira da semana passada(13), o sindicato realizou uma assembleia da campanha salarial, quando foi negada a proposta de negociação salarial da prefeitura de 2.91% a partir de agosto de 2024 e 2.91% a partir de dezembro de 2024.

O sindicato defende o estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de que o ajuste deveria de ser de 10%. Servidores também defendem que a prefeitura trate a pauta específica de cada categoria de maneira individualizada, o que foi negado pelo Executivo até o momento.

Como o Sindibel não representa os servidores da educação e dos médicos, a princípio estas duas categorias não entrariam em greve nesta terça.

A equipe do Hoje em Dia entrou em contato com a prefeitura e aguarda retorno.