Gerente e funcionários de banco mantidos como reféns em BH são liberados; suspeito é preso

Simon Nascimento
20/02/2019 às 14:22.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:38
 (Simon Nascimento )

(Simon Nascimento )

A agência do Banco do Brasil localizada na avenida Waldomiro Lobo, no bairro Guarani, região Nordeste de Belo Horizonte, permanecerá fechada nesta quarta-feira (20) devido ao sequestro de um gerente da unidade, na noite dessa terça (19). Os funcionários do banco, ao chegarem para trabalhar nesta manhã, também foram mantidos reféns. As vítimas já foram liberadas e um homem foi preso. Informações davam conta de que os pais e namorada do gerente estavam sob a mira dos bandidos na casa da família, mas a informação não foi confirmada pelas forças de segurança. 

Segundo a Polícia Civil, que manteve uma equipe na agência no início da tarde, os reféns e o suspeito do sequestro foram encaminhados para o Departamento de Operações Especiais (Deoesp), na Pampulha. Equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) também foram deslocadas para a ocorrência. Simon Nascimento/ Hoje em Dia Os reféns foram liberados e um homem foi preso 

Testemunhas contaram que a rua ficou tomada por viaturas das polícias Militar e Civil. Comerciantes que trabalham próximo ao banco relataram medo e apreensão durante a operação de resgate dos reféns, que durou quase duas horas, de 9h30 às 11h15. 

“Foi igual cena de filme, coisa que só se vê na televisão”, disse a dona de um quiosque de lanches, Sueli Maria, de 50 anos. Segundo ela, o quarteirão em que está localizado o banco chegou a ser evacuado. “Os policiais mandaram a gente fechar as portas até resolver o problema. Eu fiquei com medo de ter algum tiro, estourar alguma bomba e corri para minha casa”, disse. 

O dono de uma padaria próxima disse conhecer funcionários da agência e acompanhou a movimentação. “Parece que prenderam o gerente ontem (19) à noite e os funcionários foram feitos reféns ao chegarem para trabalhar hoje (20)”, afirmou o homem, que pediu para ter a identidade preservada. 

Operadora de caixa de um sacolão na avenida, Lilian Vieira, de 48 anos, ficou temerosa com a possível presença de explosivos no banco. “Foi tudo muito rápido. Fiquei com medo de algo explodir”, relata. “A polícia não estava deixando nem passar à pé por ali”, disse. 

O diretor do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Ailton Rosa esteve no local para prestar assistência aos guardas. “Viemos acompanhar a ocorrência e apurar se algum vigia sofreu algum dano para encaminharmos ao tratamento psicológico”, pontua.

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