Uma nova assembleia, marcada para a próxima quarta-feira (13), poderá definir o fim da greve dos professores das escolas particulares de Belo Horizonte e região metropolitana. Nesta segunda-feira (11), o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG) optou pela permanência da paralisação.

Para esta terça (12), está previsto um ato na porta do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com o objetivo de pedir urgência na marcação da audiência de mediação da greve. Também haverá um novo encontro entre o Sinpro e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe-MG). A expectativa, segundo os professores, é que seja apresentada uma nova proposta referente aos pedidos.

Caso a proposição seja do agrado do sindicato, ocorrerá uma votação na quarta-feira (13) que poderá colocar fim ao movimento grevista. Uma decisão do TRT prevê que os dois sindicatos têm prazo que se estende até a quinta-feira (14) para que continuem em negociação.

Sobre a greve

A paralisação ocorre desde a última terça-feira (5). Segundo os professores, a negociação se arrasta desde março. A categoria luta pelo adicional por tempo de serviço, isonomia salarial e férias coletivas.

Já as escolas avaliam que a paralisação é um direito dos trabalhadores. No entanto, avaliam que a decisão é inoportuna diante das negociações.

Superintendente e porta-voz do Sinepe-MG, Paulo Leite informou que uma nova reunião está prevista para essa terça-feira (12). Segundo ele, será o 21º encontro do ano, mantendo o compromisso "do diálogo" com os professores. Ele garantiu que "em momento algum" houve retirada de direitos dos professores.

Além disso, voltou a dizer que pais, alunos e a comunidade estão sendo os mais afetados pela decisão dos educadores. Porém, evitou falar sobre a quantidade de escolas com atividades suspensas, garantindo que o número das que estão 100% paralisadas é "pequeno".

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