A greve dos servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) completa 10 dias nesta quarta-feira (14), e segue sem previsão para acabar. A categoria aguarda uma formalização, por escrito, de uma proposta da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), que prevê a suspensão da resolução 10.730/2023, que trata da jornada de trabalho dos plantonistas, caso os trabalhadores encerrem a greve até o dia 30 de junho.
Além disso, os servidores exigem também um documento da Seplag garantindo que os trabalhadores não serão punidos em função da greve. Nesta quarta-feira (14), a categoria está reunida na porta do Hospital João XXIII, junto com integrantes da Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais (Asthemg), aguardando uma resposta da Seplag.
“Os trabalhadores não aceitam suspender a greve sem um documento formalizando o que a Seplag propôs. Agora de manhã o Sindpros fez mais uma tentativa e encaminhou novamente o pedido para que a secretaria formalize a proposta”, disse o sindicato.
Os integrantes do Sindipros e da Asthemg devem ficar reunidos até o fim desta tarde na porta do hospital João XXIII, durante a espera pelo retorno do Governo de Minas, para definir os rumos da paralisação.
Multa
No dia 7 deste mês, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou o fim do movimento grevista dos servidores da Fhemig, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, limitada a R$ 300 mil. Até a última terça, segundo o sindicato, eles ainda não foram notificados.
Os servidores da fundação decidiram entrar em greve no início deste mês, após reclamarem da não suspensão de duas resoluções relacionadas à carga horária dos trabalhadores da saúde em Minas.
Durante a paralisação, os profissionais estão realizando escala mínima, com a promessa de manutenção do atendimento básico de pacientes internados nos hospitais estaduais e dos serviços de emergência e urgência.
O Hoje em Dia entrou em contato com a Seplag e aguarda retorno.
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