
A história do centenário Cemitério do Bonfim, na região Noroeste de Belo Horizonte, também será contada a partir de agora na 10º edição da coleção Cadernos de Patrimônio, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). O exemplar foi lançado nesta segunda-feira (12) e visa a valorizar a história do espaço, conhecido pelas obras de arte.
O material foi produzido com a ajuda do inventário feito em 2010 pelo Iepha, que teve como objetivo identificar e proteger o primeiro cemitério de Belo Horizonte, inaugurado em 8 de fevereiro de 1897.
Segundo o Iepha, a 10º edição explora tanto os aspectos materiais, como esculturas, lápides e a capela tombada, quando o patrimônio cultural, por meio de manifestações da fé.
De acordo o diretor de promoção do Iepha-MG, Luís Molinari, a ideia do projeto é levar os bens culturais da cidade até a população. “Especificamente esse aqui vai tratar de um tema específico que é a morte, tema muito caro para todo mundo. A gente passou a tratar a morte muito distante da gente e na verdade também faz parte da gente ter ali uma pesquisa, uma relação com essa vida após a vida terrena, então é muito importante”, contou.
O Caderno do Patrimônio - Cemitério do Bonfim: Patrimônio, Arte e Fé já está disponível em formato digital. Para acessar basta visitar o site oficial do Iepha-MG.
Visitas guiadas
O Cemitério do Bonfim conta desde 2013 com visitas gratuitas guiadas abertas ao público mediante inscrições pelo portal da Prefeitura de Belo Horizonte.
As visitas no cemitério acontecem em grupos de 40 pessoas e possui parceria com a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica.
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