Os investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), do Rio de Janeiro, chegaram a Belo Horizonte nesta segunda-feira (11), para realizar a ação inicial da investigação da queda do helicóptero em Contagem, na região Metropolitana.

Essa foi a segunda vez que a mesma aeronave caiu. De acordo com um documento do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a queda anterior aconteceu em setembro de 2016, em Contagem, também com dois tripulantes – uma instrutora e um aluno. Na ocasião, os dois tiveram apenas ferimentos leves e o caso foi registrado como "perda de controle do voo".

As causas do acidente da manhã desta segunda (11) ainda serão investigadas. Porém, conforme o Corpo de Bombeiros, há indícios de que o helicóptero teve uma falha mecânica. Segundo a Seripa III, na ação inicial serão feitas fotografias da cena da queda, análise de partes da aeronave, relatos de testemunhas e coleta de documentação. "Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência", explicou o órgão por meio de nota.

Em 2016, o Cenipa concluiu que o acidente foi causado por uma "queda da RPM do rotor principal", o que fez com que a aeronave perdesse altitude e colidisse com o solo. Nas declarações dos tripulantes ao órgão, consta que logo após a decolagem, a instrutora verificou que o helicóptero não atingiu altura suficiente para ultrapassar a rede elétrica de alta tensão.

"A tripulante assumiu os comandos do helicóptero e aplicou o comando coletivo visando ultrapassar a fiação. Todavia, a aeronave perdeu rotação do rotor principal, ingressando em giro direcional e perdendo altura. A aeronave colidiu contra alguns galhos de vegetação e após, colidiu contra o solo", consta no documento de 2016.

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