
Amostras de sangue de uma jovem que procurou o Pronto-Socorro de Itaúna, após consumir a Belorizontina, foram coletadas e serão enviadas à Fundação Ezequiel Dias (Funed) para averiguação. A informação foi divulgada pela prefeitura da cidade do Centro-Oeste de Minas nesta quarta-feira (15).
Segundo a administração municipal, um casal procurou o Hospital Manoel Gonçalves, nessa terça-feira (14), após vômitos e náuseas. Eles afirmaram ter bebido a cerveja na semana passada. Os dois foram avaliados pelos médicos conforme orientações da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Para o homem, foi descartada a intoxicação por dietilenoglicol, de acordo com a prefeitura de Itaúna. Já no caso da mulher, após uma suspeita, houve coleta de sangue. Ela não foi internada.
A notificação em Itaúna não consta, até o momento, entre as 18 oficialmente investigadas por uma força-tarefa formada por Polícia Civil, Secretaria de Estado de Saúde e outros órgãos. Uma morte foi confirmada por intoxicação e outra, ocorrida nesta quarta-feira, em Belo Horizonte, está sendo analisada pelo Instituto Médico-Legal (IML). Outro óbito, registrado em Pompéu, pode estar associado à síndrome nefroneural. O caso é analisado pela SES.
Veja comunicado da Prefeitura de Itaúna:
Após a ordem do Ministério da Agricultura para recolher todos os 21 rótulos produzidos desde outubro, a Backer informou ter acionado a Justiça pedindo mais tempo para realizar o recall. Por nota, a empresa disse que precisa de um prazo maior para atender a medida “da melhor maneira possível”. Em coletiva, realizada nessa terça, a cervejaria pediu aos consumidores que não façam uso das cervejas Belorizontina e Capixaba.
A empresa nega a utilização de dietilenoglicol em seu processo de produção, mas reconhece que a substância foi encontrada no tanque de resfriamento e em garrafas de Belorizontina. Segundo a Backer, a substância usada no processo de resfriamento é o monoetilenoglicol.