
A jovem Gabriela da Silva Malaquias, de 25 anos, agredida covardemente pelo ex-namorado, de 35, na saída de uma boate no bairro Santa Terezinha, na Pampulha, em BH, tem recebido muitas mensagens de carinho e apoio pelas redes sociais. O número seguidores dela no Instagram saltou de 8 mil para 140 mil em menos de uma semana.
Gabriela vem utilizando o Instagram para compartilhar as mensagens e denunciar a tentativa de feminicídio que sofreu. O agressor está preso no Ceresp Gameleira, na região Oeste da capital.
A última publicação feita pela jovem, que mostra as lesões sofridas, e que tem uma música que critica a violência contra mulheres, foi curtida por mais de 230 mil pessoas em apenas 48 horas.
Ela ainda destaca a importância de ter esses números nas redes sociais e que pretende usar esse acolhimento para um bem maior.
“Queria aproveitar de uma forma boa. Estou tendo até cuidado com o que postar, porque não é qualquer coisa que posso postar. Estou me resguardando porque, ao mesmo tempo que é bom, é perigoso”, completou Gabriela.
Relembre o caso
A jovem estava em uma boate com o agressor, de 35 anos, e um casal de conhecidos. Após um desentendimento, o suspeito pegou o celular da vítima e foi para o lado de fora do estabelecimento. Ela foi atrás e, ao perguntar o que estava acontecendo, as agressões começaram.
Gabriela foi agredida com socos, chutes e, mesmo no chão, seguiu sendo atacada. O agressor só parou após ela ficar desacordada. Ele chega a tirar fotos e filmar o rosto dela enquanto ainda estava no chão.
A vítima chegou a recobrar a consciência, mas foi arrastada pelos cabelos. Outras pessoas chegam no local e tentam conversar com o homem, que parece não dar ouvidos.
A mulher ainda é colocada no carro do homem, um Jeep Renegade, e levada para uma mata. Depois, foi mantida em cárcere privado na casa em que ela e o suspeito moravam, enquanto mantinham um relacionamento.
A mãe da vítima ficou sabendo das agressões por meio das amigas. A mulher foi atrás da filha e a encontrou nua, sangrando e com o corpo todo machucado.
A suposta participação de mais pessoas no cárcere privado é investigada pela Polícia Civil, que também apura a omissão de socorro de quem aparece nas imagens e se houve estupro.
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