Transporte público

Justiça determina que metrô de BH opere em escala mínima de 60% sob pena de multa diária

Gabriel Rezende
grezende@hojeemdia.com.br
25/08/2022 às 17:13.
Atualizado em 25/08/2022 às 18:49

O metrô de Belo Horizonte deve operar com, pelo menos, 60% dos trens, determinou o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3) nesta quinta-feira (25). Em caso de descumprimento, a pena é de multa diária de R$ 35 mil.

A decisão já está em vigor. Contudo, ainda não há definição sobre quando o serviço voltará a estar disponível. Os metroviários vão definir a escala nesta sexta-feira (25), em uma assembleia marcada para às 14h.

Conforme o TRT-3, esse funcionamento deve atender "à totalidade da escala prevista em relação às linhas e aos horários habitualmente praticados". Também foi determinado o retorno de 100% dos serviços de segurança.

Um prazo de cinco dias foi dado para o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro) recorrer dessa decisão. Na audiência, a entidade que representa os trabalhadores disse que irá cumprir a decisão.

Greve do metrô de BH
O Sindimetro anunciou a greve após a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que aprovou, por unanimidade, a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Minas.

A paralisação já havia sido aprovada em assembleia da categoria realizada na última segunda-feira (22). Os trabalhadores temem as consequências da privatização. Os metroviários alegam que, após a desestatização, haverá uma demissão de quase 1,6 mil funcionários da CBTU que atuam em Minas Gerais.

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