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Laudos descartam febre maculosa para menino morto após frequentar Pampulha

Paula Coura
Hoje em Dia - Belo Horizonte
Publicado em 08/09/2016 às 21:03.Atualizado em 15/11/2021 às 20:45.

Dois laudos da Fundação Ezequiel Dias (Funed) deram negativo para febre maculosa no menino de 10 anos que morreu supostamente após frequentar o Parque Ecológico da Pampulha. A informação foi passada pela prefeito Marcio Lacerda, que declarou que o resultado conclusivo, do terceiro exame, será divulgado nesta sexta-feira (9).

“Nós lamentamos profundamente a morte do garoto e nos unimos à dor da sua família. Há mais de dois anos não tínhamos nenhum caso de morte de febre maculosa. Os exames estão sendo feitos na Fundação Ezequiel Dias e, até ontem, após alguns resultados parciais, não havia confirmação”, declarou Lacerda

A criança de 10 anos faleceu no último dia 4 depois de frequentar o Parque Ecológico da Pampulha. O local é habitat de capivaras, um dos roedores hospedeiros do carrapato-estrela, que trasmite pela doença. Mesmo sem a confirmação, o caso já acendeu o alerta de pais, que em grupo de WhastApp estão recomendando não levar os filhos para a região Pampulha. Além do Parque Ecológico, os animais também são vistos na orla da lagoa.

O prefeito também disse que não será preciso fechar o Parque Ecológico, mas recomendou que as pessoas evitem contato com a grama. “Esse período de seca é um período natural de proliferação dos carrapatos e eles estão em atividade mais intensa, então é importante que as pessoas evitem o contato com a vegetação neste momento que é aonde ocorre então a passagem do carrapato para o corpo das pessoas”, disse.

Capivaras

Há dois anos o destino das capivaras na Lagoa da Pampulha está indefinido. Elas já foram retiradas em 2014 sob o argumento de que transmitem febre maculosa. Em março deste ano a Justiça decidiu pela liberação das capivaras que haviam sido confinadas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), decisão da qual a administração municipal recorreu.

O prefeito Marcio Lacerda defende que as capivaras tenham um desfecho definitivo. “Nós continuamos atuando junto à Justiça. Teremos uma reunião com o Ibama na próxima semana, e se tivermos que manter as capivaras, a solução será esterilizá-las do ponto de vista da reprodução para que elas acabem se extinguindo no seu ciclo de vida”, afirmou Lacerda.

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