
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Minas Gerais na manhã desta quinta-feira (12) para participar de agendas em Mariana, na região Central, e em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O primeiro compromisso será em Mariana, onde Lula anunciará uma série de medidas para beneficiar comunidades atingidas pelo rompimento da barragem do Fundão, em Minas Gerais.
O pronunciamento acontece durante a cerimônia de apresentação dos avanços do Novo Acordo do Rio Doce, na Praça da Sé, em Mariana. Por lá, o presidente vai assinar um contrato com a Caixa de R$ 1,7 milhão para beneficiar 16 mil agricultores familiares atingidos pela tragédia.
Na parte da tarde, Lula vai a Contagem para participar da cerimônia de Entrega de Máquinas Agrícolas a Municípios de Minas Gerais no âmbito do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (PROMAQ).
O evento ocorrerá no Ceasa e contará com a participação de políticos mineiros, como o senador Rodrigo Pacheco (PSD) e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD).
O Promaq tem como objetivos modernizar o setor agropecuário, aumentar a produtividade rural, promover o desenvolvimento regional e reduzir as desigualdades regionais. Por meio do programa, serão realizadas aquisições e doações de máquinas e equipamentos agrícolas em redes e parcerias com organizações públicas federais, estaduais, distritais e municipais, além de organizações privadas.
Anúncio de benefícios em Mariana
O contrato de Lula com a Caixa oferecerá um auxílio mensal aos atingidos pelo rompimento da Barragem do Fundão, por 48 meses divididos em um salário mínimo e meio nos primeiros 36 meses e mais um salário mínimo nos 12 meses seguintes. A expectativa é que os primeiros pagamentos comecem em 30 dias.
Até 2029, o investimento pode chegar a mais de R$ 1,7 bilhão. Outras medidas envolvem a assinatura de um Protocolo de Intenções para criação do Hospital Universitário em Mariana. E ainda o lançamento de um edital para a formação do Conselho de Participação Social que atuará na Bacia do Rio Doce.
Também serão assinados contratos de quase R$ 6 milhões com a Cáritas e com a Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social para apoiar as comunidades atingidas.
O Acordo do Rio Doce, assinado em outubro de 2024, prevê o pagamento de R$ 170 bilhões em indenizações e ações reparatórias pelas empresas envolvidas na tragédia de Mariana.
*Com informações da Agência Brasil
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