Malas arremessadas em Confins: 'cena revoltante mancha a imagem do Estado', afirma entidade
Punições e reforço no treinamento das equipes são cobrados pela Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Turismo de Minas

A Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Turismo de Minas Gerais (Febtur-MG) divulgou, nesta quinta-feira (13), uma nota de repúdio após o flagrante das malas arremessadas no BH Airport, em Confins. A entidade considera o caso “negligente e desrespeitoso”. A manifestação ocorre após viralizar o vídeo que mostra um colaborador jogando as bagagens durante o trabalho na área de despacho do terminal.
Segundo a entidade, as cenas são “revoltantes” e colocam em risco o patrimônio dos passageiros, além de afetarem a qualidade dos serviços prestados em um dos principais aeroportos do país. A Febtur afirma que situações como essa “mancham a imagem do Estado” e a experiência turística de quem visita ou transita por Minas.
Para a federação, o episódio expõe falhas nos procedimentos de operação e na supervisão das equipes. A entidade pede que o BH Airport e a companhia aérea envolvida realizem uma investigação rigorosa, com punições aos responsáveis e adoção de medidas corretivas imediatas. A nota também defende reforço nos treinamentos e maior conscientização dos colaboradores sobre a importância do cuidado no manuseio de bagagens.
A Febtur ainda manifestou solidariedade aos passageiros e afirmou que seguirá cobrando melhorias no aeroporto e na cadeia de serviços turísticos do estado. O BH Airport segue sem responder aos questionamentos enviados pela reportagem.
Relembre o caso
O vídeo que motivou a repercussão foi gravado por um passageiro no BH Airport e mostra um funcionário arremessando malas sobre a esteira de transporte, sem qualquer cuidado no manuseio. A gravação rapidamente viralizou nas redes sociais, com internautas criticando a falta de responsabilidade e reclamando do valor pago pelo despacho de bagagens.
A Azul, companhia aérea que opera no terminal, informou em nota que os tripulantes e parceiros seguem protocolos de segurança e que o serviço de solo é prestado por uma empresa terceirizada. Segundo a empresa, medidas estão sendo tomadas com o parceiro para reforçar os padrões de qualidade. O BH Airport informou que não irá se manifestar.
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