
Centenas de pessoas se reúnem na tarde desta sexta-feira (5) na Praça Minas Gerais, em Mariana, região Central do Estado, em manifesto aos 6 anos do rompimento da barragem da Samarco na cidade.
Aos gritos de “não vamos recuar”, o grupo, liderado pelo Movimento dos Atingidos por Barragem, denuncia impunidade e pede justiça pelos danos causados. No caso dos moradores, desde a tragédia, as duas comunidades situadas na zona rural da cidade que foram devastadas - Bento Rodrigues e Paracatu - ainda estão sendo reconstruídas e não têm prazo para conclusão das obras.
— MAB (@MAB_Brasil) November 5, 2021#MarianaLutaPorJustiça | Mariana/MG
✊️ Atingidos e atingidas já se encontram organizados na Praça Minas Gerais, em Mariana (MG), em denúncia, no ato pelos 6 anos do crime da Samarco (Vale/BHP Billiton), que contaminou a bacia do Rio Doce. pic.twitter.com/Ey7N5bcFGU
Na manhã desta sexta, trabalhadores sem-terra protestaram em frente à sede da Samarco, também em Mariana. Segundo o Movimento Sem Terra (MST), o manifesto é contra a impunidade na investigação do rompimento da barragem.
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