Monkeypox

Minas confirma três casos de varíola dos macacos em pacientes de BH

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
04/07/2022 às 09:46.
Atualizado em 04/07/2022 às 09:54
Erupções na pele são uma das características da doença (Banco de imagens/ Freepik)

Erupções na pele são uma das características da doença (Banco de imagens/ Freepik)

Minas Gerais tem três casos confirmados de varíola dos macacos, conforme informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) nesta segunda-feira (4). Todas as notificações para a doença no Estado são de pacientes residentes em Belo Horizonte.

Até o momento, todas as vítimas da doença em Minas são do sexo masculino. Os dois casos mais recentes são de um homem de 30 anos e outro de 23, registrados no último sábado (2). Ambos têm histórico de viagem para o Estado de São Paulo. 

O primeiro caso em território mineiro foi confirmado na última quarta-feira (29). Trata-se de um paciente de 33 anos, morador de BH, e que esteve na Europa entre 11 e  26 de junho.

De acordo com a SES, os pacientes são monitorados pelas autoridades de Saúde e permanecem em isolamento. O quadro deles é considerado estável. Ainda segundo o Governo de Minas, a fonte provável de contaminação dos três casos foi por via sexual.

Ao todo, já foram notificados 21 casos suspeitos no estado. Além dos três confirmados, dez foram descartados laboratorialmente e oito estão em investigação em cinco cidades mineiras: Belo Horizonte, Contagem, Pará de Minas, Sete Lagoas e Varginha. 

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas informou que ainda não há registro de contaminação secundária no Estado. 

Varíola dos macacos

A varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal) e pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, segundo o Instituto Butantan.

Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel. As máscaras de proteção facial também são úteis para evitar o contato pelas gotículas de saliva.

O período de incubação do Monkeypox costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

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