Morte de gari: empresário pesquisou sobre o crime e ouviu rádio para acompanhar noticiário policial
Indiciado teria acessou internet acompanhar a repercussão do caso momentos antes de ser preso
Assassino confesso do gari Laudemir Fernandes, Renê da Silva Nogueira Junior acessou a internet para pesquisar sobre o crime e ouviu rádio para acompanhar o noticiário policial com a repercussão do caso logo após o crime, cometido no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte, em 11 de agosto. As informações foram divulgadas pela Polícia Civil (PC) nesta sexta-feira (29).
Conforme a PC, o histórico registrado no celular do indiciado, mostrava a palavra ‘‘gari’’ e o endereço da rua onde ocorreu o assassinato.
"Após a prática do crime, já no início da tarde, ele fez diversas pesquisas no telefone referentes à consequência do que ele havia praticado. Então, concluímos que ele teve sim ciência de que havia cometido um homicídio. Ele, inclusive, pesquisou o nome da rua em que estava na hora do crime”, afirmou o delegado Evandro Radaelli.
Além disso, Renê teria solicitado, por comando de voz, que o veículo dirigido sintonizasse na rádio Itatiaia. Segundo as investigações, para ouvir a repercussão do crime cometido. A informação foi fornecida à PC pela montadora do carro, modelo BYD.
Durante a confissão do crime, o empresário disse ter atirado, mas alegou não saber se o disparo havia atingido alguém. Depois, Renê tentou manter a rotina habitual, indo ao trabalho e depois à academia, onde foi preso.
Relembre o caso
Laudemir de Souza Fernandes foi assassinado a tiros enquanto trabalhava no bairro Vista Alegre, região Oeste de BH. De acordo com a Polícia Militar, o empresário teria disparado contra o profissional de limpeza. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
O empresário foi identificado por câmeras de segurança da região. Pouco tempo depois, foi preso em uma academia na avenida Raja Gabaglia, que fica na mesma região.
* Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca
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