
Funcionários do transporte coletivo de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, cruzam os braços na manhã desta segunda-feira (17). De acordo com os manifestantes, a paralisação ocorre devido à falta de pagamento do FGTS e banco de horas, além de atrasos no salário.
Um protesto reúne mais de 30 funcionários da Saritur em frente à garagem no bairro Florença. Os manifestantes cobram o fim do parcelamento do salário.
Não há uma estimativa sobre o impacto do protesto. Alguns ônibus chegaram a sair da garagem na manhã desta segunda. Equipes da Polícia Militar acompanham o ato desde a madrugada para garantir que aqueles trabalhadores que não queiram aderir ao movimento possam entrar sem problemas na garagem da empresa.
Em nota, o Sindicato das empresas de Transportes de Passageiros Metropolitano (SINTRAM) lamentou a paralisação dos profissionais e informou que não há motivos para essa greve, "pois os pagamentos de salários e benefícios, como plano de saúde e alimentação, estão em dia".
Segundo o sindicato, o movimento surgiu com a publicação de um áudio e vídeo, no sábado (15), por uma pessoa que não é sindicalista, anunciando a greve. A entidade afirma que a pessoa teria o objetivo de obter "projeção política para se tornar candidato e que dessa forma tem conturbado o ambiente de trabalho em algumas empresas".
A empresa Coordenadas destaca que estará sempre aberta ao diálogo com seus profissionais com transparência e serenidade, objetivando sempre o bem comum para todos, respeitando os princípios da lei e legalidade.
O Sintram afirma que as operações da empresa foram normalizadas no início da manhã.