
O Ministério Público Federal (MPF) deu um prazo de 24 horas para que o diretor de ensino do Colégio Militar de Belo Horizonte preste esclarecimentos sobre a decisão de voltar com as aulas presenciais na instituição na próxima segunda-feira (21).
No documento, o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Helder Magno da Silva, solicitou a apresentação de estudos técnicos e os protocolos de segurança sanitária que sustentam o retorno às atividades educacionais presenciais na unidade, que tem 620 alunos, além das medidas sanitárias restritivas vigentes em Minas e na capital mineira.
Segundo o comunicado do próprio colégio "esse retorno seria de caráter obrigatório, excluindo apenas os alunos pertencentes ao grupo de risco, que apresentem a devida comprovação médica".
O pedido foi feito no âmbito do inquérito civil público instaurado para apurar e acompanhar ações e medidas adotadas pelo Poder Público no enfrentamento da pandemia da Covid-19 em Minas Gerais.
De acordo com a instituição, que é coordenada pelo Exército, o retorno será escalonado. Ainda segundo o documento, todos os alunos deverão usar máscaras, não poderão ter contatos físicos e deverão obedecer normas de higiene, como o uso de álcool em gel, por exemplo.
A reportagem entrou em contato com a direção do Colégio Militar e aguarda uma posição da instituição sobre as solicitações do Ministério Público.