Minas Gerais, como diversos Estado do Brasil, enfrenta bloqueios em rodovias, de manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições. Porém, neste momento, "não há nenhum bloqueio completo nas rodovias mineiras", afirmou a porta voz da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Major Layla Brunnela.

Durante pronunciamento em vídeo, a Major Layla informou que, nesta terça-feira (1), equipes da PM continuam vistoriando e negociando a liberação completa das rodovias estaduais, sob responsabilidade da Polícia Militar, ocupadas pelos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), contra o resultado das eleições que deram vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Após negociações e intensos trabalhos, esse policimento permitiu que não houvesse, neste momento em Minas Gerais, nenhum bloqueio total de rodovias. Há interdições parciais de algumas vias do estado, permitindo o fluxo mínimo de veículos”.

A liberação parcial, segundo a militar, permite a circulação de veículos, o que garante a manutenção do abastecimento para todas as regiões do estado. Porém, ainda não há previsão da liberação completa das estradas.

Sobre o uso da força no tratamento às manifestações, Layla disse que a corporação segue rígidos protocolos e que a medida é o “último patamar e a última decisão, não sendo, até o momento, necessário”, declarou,

Forças de seguranças convocadas

O governador reeleito de Minas, Romeu Zema (Novo), afirmou na manhã desta terça-feira (1°) que solicitou às forças de segurança do Estado que trabalhem na liberação de rodovias estaduais e federais.

Em publicação nas redes sociais, Zema pede que 'medidas necessárias' sejam tomadas. Segundo o governador de Minas, o intuito é "assegurar o direito de todos de ir e vir".

Também nesta terça, nesta terça-feira (1º), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que as Polícias Militares dos Estados atuem para desobstruir as rodovias - inclusive vias federais - bloqueadas por manifestantes.

Segundo o STF, Moraes impôs multa de R$ 100 mil por hora e prisão em flagrante delito ao que estiverem cometendo crimes contra o Estado Democrático de Direito e a soberania nacional, previstos na Lei 14.197/2021.