"Não recompõe", diz Sindibel sobre reajuste salarial proposto pela PBH; assembleia é marcada para 2ª
Segundo sindicato, o necessário seria 6% a partir de 1° de janeiro e mais 4%, que é a projeção da inflação de 2024
(Reprodução / Redes Sociais)
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) afirmou que a proposta de reajuste salarial de 5,92% aos servidores ativos, aposentados e pensionistas da cidade não recompõe as perdas salariais acumuladas até o final do ano que vem.
O Sindibel disse ainda que para haver esta recomposição, seria necessário ter 6% a partir de 1° de janeiro e mais 4%, que é a projeção da inflação de 2024. Além disso, a proposta da prefeitura fala que não tem negociação das pautas específicas.
Por meio de vídeo publicado no YouTube nesta quarta-feira (8), o sindicato convoca os servidores para uma assembleia geral virtual na próxima segunda-feira (13), às 19h30, para que cada um possa definir o posiconamento - se aceitarão a proposta ou não.
Caso a maioria seja contra, o Sindibel propõe uma assembleia geral com paralisação na Praça Afonso Arinos, no Centro de BH, em frente a Secretaria de Planejamento, em 21 de novembro, às 9h. O sindicato faz um apelo para que todos os servidores que se mobilizem e participem das assembleias.
O reajuste
O anúncio do reajuste foi feito nesta quarta-feira (8) pela Prefeitura de Belo Horizonte. Caso o projeto de lei seja aprovado em tempo hábil na Câmara Municipal, a aplicação deste percentual será feita de maneira gradativa, sendo a metade na folha de pagamento de agosto e a outra parte na folha de dezembro de 2024.
* Estagiária sob supervisão de Valeska Amorim