Em meio a ações judiciais e polêmicas, o leilão do metrô de Belo Horizonte segue marcado para as 14h desta quinta-feira (22), na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

Segundo o secretário de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais (Seinfra) Fernando Marcato, a partir do batimento do martelo, a concessão deve levar dois meses para se tornar oficial.

"Será necessário um mês para analisar os documentos e dois meses para assinatura do contrato. A tendência é que, a partir de março de 2023, inicie-se a transição."

Conforme Marcato, as alterações na linha 1 (Novo Eldorado–Vilarinho) e a apresentação dos projetos da linha 2 (Nova Suíça–Barreiro) devem começar ainda em 2023. "Ao longo do próximo ano, serão realizadas melhorias nos trens e nas estações, como a implementação de novos ares-condicionados nos vagões. O tempo de espera entre os trens também será reduzido de 10 para cinco minutos", explicou.

A partir de 2024, devem ser iniciadas as obras na linha 2, que terá 10,5 km de extensão e sete estações. A previsão é que seja concluída no quarto ano de concessão, em 2026.

Atualmente, a rede de transporte metroferroviário de BH tem apenas uma linha, que atende à capital e Contagem, na região metropolitana, com 19 estações e 28,1 km de extensão.

Segundo o secretário, a nova administradora do metrô também terá de renovar a frota de trens, além de oferecer sanitários gratuitos nas estações e realizar melhorias nas infraestruturas de conexão com as linhas de ônibus municipais e intermunicipais.

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