
Foi desencadeada, na manhã desta quinta-feira (9), a segunda fase da Operação Harpia, que mira combater o tráfico de drogas e a atuação de organizações criminosas na Região Metropolitana de Belo Horizonte e no interior do estado.
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), cerca de 120 policiais civis estão envolvidos no cumprimento de 18 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e um de busca e apreensão de adolescente.
Os alvos da operação são investigados por envolvimento com o tráfico de entorpecentes e posse ilegal de armamentos. Segundo a PCMG, os indivíduos são considerados de alta periculosidade.
As diligências estão concentradas em 16 endereços distribuídos em cinco cidades:
- Belo Horizonte (11 endereços),
- Contagem (3),
- Betim (2),
- Ibirité (1),
- Sete Lagoas (1).
As bases operacionais dos investigados nestas localidades são o foco da ação policial.
A Operação Harpia conta com o apoio de unidades especializadas da PCMG, como a Core (Coordenação de Recursos Especiais), a Cap (Coordenação de Apoio Policial), a Coc (Coordenação de Operações com Cães) e a Cat (Coordenação Aerotática). O uso de recursos estratégicos tem como objetivo garantir a segurança dos agentes e a eficácia das diligências.
Primeira fase da operação
A primeira fase da Operação Harpia foi deflagrada em 27 de agosto, resultando na prisão de sete suspeitos ligados ao tráfico interestadual e internacional de drogas.
Na ocasião, foram apreendidos entorpecentes, armas de fogo, celulares e uma moto aquática encontrada na piscina de uma casa de alto padrão na capital, que, de acordo com a PCMG, evidenciava o estilo de vida financiado pela atividade criminosa.