
No primeiro fim de semana em que a população da capital pôde circular pela cidade sem a obrigatoriedade do uso de máscaras, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fez uma emocionante apresentação neste domingo (1), Dia do Trabalhador.
O concerto de graça na Praça da Savassi, na região Centro-Sul, reuniu dezenas de pessoas. E faz parte da programação do Projeto BH é da Gente, da Prefeitura de Belo Horizonte, que nesta edição, além de diversão e música, aproveitou para reforçar a imunização do público infantil de 5 a 11 anos, oferecendo vacinas contra a Covid-19.
No programa, um repertório bem brasileiro que valoriza a variedade de estilos e as influências das raízes da música orquestra do país, com obras de Alberto Nepomuceno, Eleazar de Carvalho, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, Guerra-Peixe, Lorenzo Fernandez e Carlos Gomes, com o tradicionalíssimo “O Guarani”
Sob o comando do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica, o concerto foi a primeira apresentação ao ar livre da orquestra desde o início da pandemia e começou com muita expectativa.“Esperamos contar com um público que acredito estar saudoso das nossas atividades ao ar livre e, ao mesmo tempo, ansioso por poder celebrar, com grande alegria e entusiasmo, a tão esperada volta à normalidade depois de um período de distanciamento social tão pronunciadoˮ, afirmou Mechetti.
Para o maestro, o concerto tem um significado muito especial por dois motivos. O primeiro é porque é a retomada da tradição do grupo de levar a música de concerto para fora da Sala Minas Gerais, por meio de apresentações em praças, na região metropolitana e no interior do estado.
E também porque marca o início das celebrações dos 200 anos da Independência do Brasil, com um repertório dedicado exclusivamente a grandes compositores brasileiros, desde o Romantismo de Carlos Gomes até obras dos dias atuais.
Para Diomar Silveira, presidente do Instituto Cultural Filarmônica, além de homenagear trabalhadores e trabalhadoras, a apresentação pôde levar às pessoas “a beleza deste gênero musical universal, permitindo que todos se beneficiem de sua força unificadora e emancipadora”.
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