Os corpos dos pilotos José Moraes Neto e Guilherme de Almeida Irber, que morreram na queda de um avião monomotor no aeroporto da Pampulha na tarde de quarta-feira (6) foram levados para Brasília em uma aeronave da Polícia Federal. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais na manhã desta quinta-feira (7).

"A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foi acionada para deslocar a perícia oficial e o rabecão para a remoção dos corpos ao Instituto Médico-Legal dr André Roquette mas, por decisão da Polícia Federal, eles foram encaminhados direto à Brasília em avião da PF", explicou a corporação em nota.

A terceira vítima do acidente, identificado como o mecânico Walter Luiz Martins, contratado de uma empresa terceirizada, segue internado no Hospital João XXIII, em BH. O estado de saúde dele é estável.

Perícia na aeronave

A  PF iniciou na manhã de hoje os trabalhos de perícia nos destroços do avião acidentado, um Cessna 208 Caravan 208B, de matrícula PR-AAB, fabricado em 2001, tinha 11 lugares e capacidade para nove passageiros. Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com a documentação regular. Já o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o avião já havia sofrido dois incidentes em 2019 e 2020.

Segundo a PF, ontem mesmo tiveram início as primeiras apurações do acidente e que enviaria hoje peritos especialistas em segurança de voo e acidentes aéreos para auxiliar nos trabalhos. O diretor-geral da instituição, Andrei Rodrigues, deve ir ao Aeroporto da Pampulha.

As causas do acidente serão investigadas por agentes do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão regional do Cenipa. Eles foram acionados para o local do acidente e devem chegar ainda hoje.

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