Manifestação na ALMG

PMs e bombeiros ameaçam paralisação, caso deputados aprovem mudanças na previdência

Governo do Estado quer reduzir de 16% para 1,5% o valor pago; texto está sendo analisado na Assembleia

Do HOJE EM DIA
porta@hojeemdia.com.br
14/05/2024 às 14:15.
Atualizado em 14/05/2024 às 18:50
Representantes das categorias realizaram manifestação nesta terça-feira (14) em frente à Assembleia Legislativa de Minas, onde deputados analisam o PL 2.239/2024 (Fernando Michel / Hoje em Dia)

Representantes das categorias realizaram manifestação nesta terça-feira (14) em frente à Assembleia Legislativa de Minas, onde deputados analisam o PL 2.239/2024 (Fernando Michel / Hoje em Dia)

Policiais militares e bombeiros de Minas Gerais ameaçam paralisar atividades, caso as mudanças propostas pelo Governo do Estado para o sistema previdenciário sejam aprovadas. Representantes das categorias realizaram manifestação nesta terça-feira (14) em frente à Assembleia Legislativa de Minas, onde deputados analisam o Projeto de Lei 2.239/2024.

Atualmente, os militares pagam 8% de contribuição para a previdência, e o Governo do Estado complementa com uma alíquita de 16%. Pela proposta em análise no Legislativo, o valor pago pelo Estado seria reduzido para 1,5%,

"Nossos deputados estão analisando o projeto que é totalmente nefasto para nossa categoria, que destrói nosso sistema de proteção social. Contribuição que achamos nefasta porque os 16% já acomodam todas as nossas tratativas de saúde", reclamou Marco Antônio Bahia Silva, sargento da PM e vice-presidente da Asssociação dos Praças Policiais e dos Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra).

Ele detalhou que, atualmente, são mais de 120 hospitais militares atendendendo a rede orgânica, de policiais e bombeiros, e que o valor proposto pelo Governo do Estado "vai estrangular o sistema".

""Hoje temos 240 mil vidas sendo atendidas no nosso instituto. A proposta vai estrangular nosso Hospital Militar e acabar com nossos convênios. Ou seja, vamos contribuir com 3% a mais e o Governo vai reduzir de 16% para 1,5%. Este valor não cobre nem 10% do nosso efetivo", completou o vice-presidente da Aspra.

O Hoje em Dia procurou a ALMG e o Governo de Minas a respeito da manifestação dos militares e irá atualizar esta matéria assim que receber um retorno.

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