Na capital

Polícia Civil investiga militar reformado suspeito de estuprar adolescente com sofrimento mental

Pedro Santos*
pedro.sousa@hojeemdia.com.br
25/09/2023 às 09:15.
Atualizado em 25/09/2023 às 10:26
Suspeita foi presa quando chegava em casa, na última quarta-feira (24). Após os procedimentos na Delegacia de Polícia, ela foi encaminhada ao sistema prisional

 (PCMG / Divulgação)

Suspeita foi presa quando chegava em casa, na última quarta-feira (24). Após os procedimentos na Delegacia de Polícia, ela foi encaminhada ao sistema prisional (PCMG / Divulgação)

As forças de segurança de Minas procuram um militar reformado, de 57 anos, suspeito de estuprar uma jovem, de 17. A vítima possui deficiência intelectual e faz uso de medicação controlada. O caso é investigado pela Polícia Civil.

O último abuso teria ocorrido no domingo (24), em Belo Horizonte.  jovem foi encontrada na região do Barro Preto, bastante nervosa e “chorando sem parar”. A vítima contou aos militares que andava pela Praça 7, no Centro de BH, quando teria sido forçada por um homem a entrar em um carro.

Na sequência, o suspeito teria a levado até um viaduto para cometer o crime. A vítima teria sido deixada na Praça Raul Soares, também na região central da cidade.

A vítima foi levada até a Maternidade Odete Valadares (referência em atender casos de violência sexual), juntamente com a mãe e a irmã. No entanto, durante o atendimento, os policiais desconfiaram dos relatos. 

A mãe contou à PM que o comportamento da jovem mudou muito após o início de um relacionamento com um homem mais velho. Ela disse ainda que a menina saía sem avisar e ficava fora por horas. Quando pressionada pela mãe, a jovem contava que tinha ido à padaria ou ao shopping, na intenção de esconder o relacionamento.

A menor de idade e com deficiência intelectual confessou que se relacionava com o policial reformado de 57 anos.

Após o relato da mãe, os policiais questionaram a adolescente. A menina disse que inventou a história por medo da mãe. A mulher contou que a jovem também tem Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), depressão e faz tratamento no Centro de Referência em Saúde Mental (Cersam).

Por meio de nota, a Polícia Civil informou a mãe e a adolescente não foram encaminhadas à delegacia de plantão para as medidas legais cabíveis e o suspeito, de 57 anos, não foi localizado. A Polícia Civil apura os fatos.

*Estagiário sob supervisão de Renato Fonseca

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