
Uma denúncia levou a Polícia Civil de Minas Gerais a localizar três caixas com 34 cervejas da Backer em um lote vago no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte. As garrafas, encontradas na sexta-feira (10), fazem parte de lotes nos quais o dietilenoglicol foi identificado.
Conforme a PCMG, o material encontrado foi recolhido para instauração de procedimentos, realização de análises e apuração dos fatos.
De acordo com o delegado Flávio Grossi, esse tipo de descarte pode provocar riscos à saúde pública em caso de ingestão, já que o material localizado contém a substância química tóxica.
Material passará por análise
O caso
Substâncias tóxicas, o monoetilenoglicol e dietilenoglicol foram encontrados em lotes da cervejaria e contaminaram, segundo investigação policial, pelo menos 29 pessoas, sendo que sete vieram a óbito. Outras 30 intoxicações suspeitas seguem em análise.
Nessa sexta, a Backer e outras quatro empresas do grupo econômico tiveram a quebra de sigilo bancário determinada pela Justiça mineira.
A investigação do caso resultou no indiciamento de 11 pessoas em 9 de junho. O inquérito responsabilizou funcionários da cervejaria pelos crimes de homicídio culposo - quando não há a intenção de matar -,lesão corporal culposa, intoxicação dolosa, omissão e falso testemunho.