Investigação

Polícia Civil não identifica responsáveis e diz que tragédia em Capitólio foi por 'evento natural'

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
04/03/2022 às 12:29.
Atualizado em 04/03/2022 às 12:42
 (Divulgação/CBMMG)

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Quase dois meses após a tragédia registrada em Capitólio, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, a Polícia Civil informou que não identificou responsáveis pela queda de um cânion, que deixou dez pessoas mortas em 8 de janeiro. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (4) durante entrevista coletiva concedida à imprensa. Todas as vítimas estavam em uma única embarcação, chamada Jesus. 

Segundo o delegado responsável pela investigação, Marcos Pimenta, a queda da rocha seria um “evento natural”. Ninguém foi indiciado.

“Entretanto, a Polícia Civil preparou dez sugestões, que serão encaminhadas para o Ministério Público Federal e Estadual, Marinha do Brasil, dentre outros”, disse. 

Dentre as recomendações para melhoria e segurança do local, estão orientações como realização de mapeamento de todas as zonas de risco por geólogos ou profissionais especializados e do ramo; redução do número de embarcações permitidas nos cânions; implementações de selos de identificação nas embarcações, a serem fornecidos pelo poder público municipal, além da inclusão de um comprovante de seguro de vida; a identificação de todos os turistas; o uso obrigatório de colete em toda a represa e capacete nas regiões de cânions; proibição de passeios turísticos após advertências da Defesa Civil e fortalecimento da fiscalização. 

“Também é importante salientar que durante a investigação ficou apurado que a Defesa Civil emitiu um alerta 2h antes da queda da pedra, pelas fortes chuvas, e que esse alerta, por si só, poderia impedir o fluxo de embarcações no local. E é de responsabilidade do piloto averiguar as condições climáticas”, concluiu o delegado. 

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