Grande BH

Polícia conclui que criança de 3 anos agredida em escola de Brumadinho foi vítima de outro aluno

Vanda Sampaio
vsampaio@hojeemdia.com
06/05/2022 às 18:56.
Atualizado em 06/05/2022 às 19:06
Garoto de três anos sofreu corte na cabeça e precisou levar pontos na UPA (Reprodução/Redes Sociais)

Garoto de três anos sofreu corte na cabeça e precisou levar pontos na UPA (Reprodução/Redes Sociais)

A Polícia Civil (PC) não informou se a direção da escola ou professores serão responsabilizados pela lesão corporal de um menino de 3 anos praticada por outro aluno dentro da Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) Parque da Cachoeira, em Brumadinho, na região Metropolitana de BH, na última terça-feira (3).

O inquérito policial concluído nesta sexta-feira (6) esclarece que houve um "acidente escolar" em que a vítima foi agredida na cabeça e no rosto enquanto dormia por outra criança. Segundo investigações da PC, a agressão foi feita com um brinquedo enquanto a professora levava um grupo de alunos para o refeitório para lanchar.

O ato foi flagrado por outra professora, que surpreendeu o agressor com a roupa manchada de sangue. No boletim da Polícia, a diretora a Emei não soube explicar os hematomas no corpo da criança.

A mãe do aluno agredido recebeu uma ligação informando que o garoto estava machucado. Ao chegar no local, ela constatou que o menino tinha hematomas pelo corpo e cortes na boca e na cabeça. O garoto não sabia quem cometeu as agressões.

O menino agredido estuda na Emei há cerca de três meses. Ele foi levado pela mãe para receber atendimento médico e fazer um exame de corpo de delito que deve ficar pronto em 30 dias.

Providências 
No dia seguinte às agressões, a Secretaria Municipal de Educação de Brumadinho afastou a diretora e duas professoras responsáveis por cuidar das crianças. As imagens do circuito interno de TV da Emei Parque da Cachoeira foi entregue à Polícia Civil.

Sem respostas 
Procurada pela reportagem do Hoje em Dia, a Secretaria de Educação não respondeu quais providências serão tomadas após a conclusão do inquérito da Polícia.

Por sua vez, a PC não informou se diretora e professoras foram indiciadas e se podem responder por algum crime, como negligência, que consiste em deixar de tomar determinado cuidado obrigatório antes de realizar uma ação.

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