(Polícia Civil e Procon / Divulgação)
A Polícia Civil e o Procon Municipal fecharam o cerco contra a venda de sabão em pó falsificado em supermercados de Patrocínio, no Alto Paranaíba. As fiscalizações começaram no início da semana e prosseguem nesta sexta-feira (29).
Nas últimas 48 horas foram apreendidas, em três supermercados, 533 caixas do sabão Omo suspeitas de serem falsificadas.
"Nosso objetivo é retirar das prateleiras da cidade todo produto falsificado que pode trazer possíveis danos à saúde do consumidor", informou o superintendente do Procon de Patrocínio, Rodrigo Oliveira.
As investigações começaram depois que uma consumidora procurou o órgão de defesa do consumidor para denunciar que, quando foi usar o produto, percebeu que não foi formada espuma.
(Polícia Civil e Procon / Divulgação)
Segundo Rodrigo Oliveira, em 65 caixas do sabão em pó foi usada cola quente para lacrar as embalagens. Além disso, há vestígio de vazando o produto e a logomarca usada na caixa é diferente da original. O sabão também não apresenta cheiro.
As caixas apreendidas estão sob custódia da Polícia Civil. O produto deve ser periciado para verificar se há falsificação.
O Procon Municipal informou que, durante a fiscalização, os três supermercados apresentaram nota fiscal de compra dos produtos. A Polícia investiga se os comerciantes foram vítimas ou coniventes com o golpe.
A reportagem do Hoje em Dia tentou contato com a Unilever, fabricante do Omo, e ainda não obteve resposta.
Fiscalização
Na última terça-feira (25) à noite, o Procon de Patrocínio fiscalizou um supermercado da cidade e apreendeu 452 caixas de sabão em pó de 1,6 Kg, sendo 65 com fortes sinais de fraude.
Na tarde desta quinta (27) foram 79 caixas em um supermercado do mesmo município e duas em outro estabelecimento.
Apreensão em Uberlândia
Cerca de quatro toneladas de sabão em pó falsificado foram apreendidas em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, no dias 4 e 5 de julho em um supermercado, um centro de distribuição e um caminhão que estava carregado com o produto.
O Procon Municipal informou que começou as investigações depois de receber denúncias de consumidores alertando sobre a venda do produto adulterado.
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