O porta-voz da Polícia Civil, delegado Saulo Castro, se manifestou sobre as denúncias de assédio relatadas pela delegada que ficou 33 horas "presa" dentro de casa, na Pampulha. Sem dar detalhes, ele disse que a servidora já estava sendo investigada pela corregedoria. As denúncias de assédio relatadas pela agente serão apuradas.

. Ela saiu de forma espontânea e teve que ser sedada. No período em que esteve isolada no apartamento, revelou casos de assédios dentro da própria polícia.

Segundo Castro, a situação é normal para uma pessoa em processo de investigação. “É natural que a pessoa que está sendo investigada em um estado democrático de direito possa se manifestar e alegar que não está tendo os seus direitos preservados”.

Ao ser questionado sobre a investigação, o porta-voz se limitou a falar que “ela responde a alguns procedimentos em sede de corregedoria” e que “é algo que prefiro não falar agora por não ter conhecimento da matéria”.

Sobre as denúncias, o porta-voz disse que a polícia vai apurar. "Vamos lidar com a mesma maneira de sempre: de forma transparente, seguindo a legalidade e respeitando o devido processo legal".

Castro ainda informou que a delegada estava, em um primeiro momento, afastada por 'questões médicas' e que emendou um período de férias. Ela retornaria às atividades nessa terça-feira (21), mas não compareceu ao local de trabalho.

Alguns agentes compareceram ao apartamento dela para verificar a situação e, supostamente, teriam sido recebidos com tiros, o que gerou toda a situação que se prolongou por mais de 33 horas.Leia mais:
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