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crime no Padre Eustáquio

Policial penal que matou namorada em BH é indiciado por feminicídio e pode pegar 40 anos de prisão

Crime ocorreu em 16 de agosto, no bairro Padre Eustáquio, na região Noroeste da capital

Bernardo Haddad
@_bezao
Publicado em 02/09/2025 às 12:03.Atualizado em 02/09/2025 às 12:10.

O policial penal que confessou matar a namorada, Priscila Azevedo Mundim, de 46 anos, foi indiciado pelo crime de feminicídio e pode pegar até 40 anos de prisão. Os detalhes do crime, ocorrido no bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste de Belo Horizonte, foram divulgados pela Polícia Civil nesta terça-feira (2). 

Segundo a delegada Ariadne Coelho, o homem se encaixa em um “perfil clássico de feminicida”. “Nos relacionamentos anteriores, já exercia um controle total, um cara que sufocava as mulheres, não deixava as mulheres viverem. Vítimas relataram de forma espontânea, que ele era sufocante”, explicou.

Ainda conforme a delegada, o crime ocorreu após o casal ter uma briga e a mulher ameaçar terminar de vez o relacionamento. Antes do ocorrido, Priscila havia terminado com o homem, mas decidiu reatar a relação, por ter “dó” do policial, que ficou “aos prantos” após o término. 

Na véspera do crime, os dois estavam na casa de um primo dela. De acordo com o familiar da vítima, os presentes consumiam cerveja no local e, em determinado momento, o casal começou a discutir. 

Após irem embora para o apartamento do homem, onde ocorreu o crime, o primo dela tentou contato para saber se estavam bem. Sem retorno, foi à frente do prédio na manhã do dia seguinte e foi então que o policial penal o confidenciou em uma ligação de telefone que havia cometido o crime.

Segundo a delegada Ariadne, o homem matou a mulher estrangulada entre 23h do dia 15 e 1h do dia 16 de agosto. Após o crime, o policial chegou a tentar se automutilar ingerindo produtos químicos como desinfetante e desferindo facadas contra si mesmo. 

Policial penal estava afastado das atividades 

O policial penal suspeito de matar a namorada estava afastado das atividades desde janeiro de 2024 por motivos psiquiátricos, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

“O armamento institucional do servidor já havia sido recolhido desde então”, informou a nota da Sejusp, que lamentou a morte da vítima. Segundo o órgão, será instaurado um procedimento administrativo pelo Departamento Penitenciário (Depen) e “está à disposição para auxiliar a Polícia Civil no que for necessário no inquérito policial que investigará o crime".

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