O policial penal suspeito de matar a namorada, Priscila Azevedo Mundim, de 46 anos, a facadas, neste sábado (16), em um apartamento, no bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste de Belo Horizonte, estava afastado das atividades desde janeiro de 2024 por motivos psiquiátricos, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
“O armamento institucional do servidor já havia sido recolhido desde então”, informou a nota da Sejusp, que lamentou a morte da vítima. Segundo o órgão, será instaurado um procedimento administrativo pelo Departamento Penitenciário (Depen) e “está à disposição para auxiliar a Polícia Civil no que for necessário no inquérito policial que investigará o crime".
Priscila foi encontrada no quarto do casal, localizado no segundo andar do prédio em que o suspeito mora. Segundo a Polícia Militar, os agentes precisaram arrombar a porta do apartamento para conter o homem, que tentava tirar a própria vida.
Após ser algemado, ele foi levado a um hospital da capital com um corte profundo na região do abdômen. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) esteve no local e constatou a morte da mulher. Em vídeo concedido com exclusividade ao Hoje em Dia, é possível ver o homem sendo levado pelos policiais com a camisa ensanguentada.
Um primo da mulher assassinada possivelmente pelo namorado, um policial penal, revelou que o homem teria confirmado o crime ao atender uma ligação feita por ele na manhã deste sábado (16). Segundo o primo, o policial disse que “teria feito merda e era para ligar para o 190 (telefone de emergência da Polícia Militar)”.
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