Prestes a deixar a presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM), Marcos Vinícius criticou a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a abertura do 40° Congresso Mineiro de Municípios, nesta terça-feira (6). O ex-prefeito de Coronel Fabriciano afirmou que a "quebra do país já está anunciada".

"Temos que entender que o governo federal está em bancarrota. Já está anunciado que em 2027 o nosso país vai quebrar. Isso é um abraço dos afogados. Ele (Lula) está morrendo afogado e está querendo encontrar alguém para afogar junto com ele. Então, quem que o governo federal vai procurar agora para matar, tendo em vista que ele já está morto? Os municípios. Cada vez mais ele vai tentar imputar aos municípios mais responsabilidade", destacou.

Marcos Vinícius passará o cargo de presidente da AMM ao prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão, nesta quarta-feira (7).

Antes de deixar a função, o ex-prefeito de Coronel Fabriciano também criticou a falta de resposta do Supremo Tribunal Federal (STF) referente à ação enviada pela AMM para retomar a negociação sobre o acordo de reparação da tragédia de Mariana. Segundo Marcos Vinícius, o acordo teria poupado as mineradoras e transferido a responsabilidade aos prefeitos.

"A questão do acordo de Mariana, os municípios em nenhum momento foram chamados para dialogar, foram esquecidos neste acordo. Por isso que a associação entrou com uma ação no STF e está lá, o STF está sentado em cima dessa ação e não toma providência. É uma causa justa dos municípios, é muito fácil para as mineradoras ir lá e fazer um acordo e, daqui para frente, toda a responsabilidade é dos prefeitos. Isso está errado", disse.

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