
O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Marcos Vinícius, indicou que a reforma tributária será o principal desafio da gestão de Luís Eduardo Falcão Ferreira, que toma posse nesta quarta-feira (7), durante o 40° Congresso Mineiro de Municípios.
“A pauta municipalista é muito extensa. Os municípios ainda têm muitos desafios pela frente. Temos uma reforma tributária, que está em período de amadurecimento de quase 50 anos”, destacou Marcos Vinícius, que está prestes a deixar o cargo.
A reforma iniciará a fase de transição em 2026. Com a mudança, haverá a junção de cinco tributos (PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI), que serão extintos gradativamente até 2033. No lugar dos impostos extintos, serão criados outros dois: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
A expectativa é que a pauta da reforma seja amplamente debatida durante o Congresso, que espera reunir mais de 10 mil participantes entre hoje e amanhã.
Causa neurodivergente
Outra preocupação central da AMM, conforme Marcos Vinícius, é a necessidade de fortalecer a assistência a pessoas com autismo em Minas Gerais. Para o ex-presidente, a causa neurodivergente é uma questão emergente que exige atenção imediata dos municípios.
“Temos a causa emergente dos neurodivergentes, que está batendo não só na porta dos municípios, mas na porta de toda a população. Não podemos deixar isso debaixo do tapete. É uma responsabilidade muito grande para os pais, para os municípios e para a sociedade”, afirmou.