No quinto dia de greve e primeiro dia útil com escala mínima, o metrô de Belo Horizonte atendeu 25 mil pessoas a menos. Nessa segunda-feira (29), 74,9 mil pessoas passaram pelas catracas das estações. A média de usuários em dias úteis é superior a 100 mil.
De acordo com o levantamento da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o valor representa queda de cerca de 25%.
O primeiro fim de semana com escala mínima de 60%, determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho, também registrou queda. No sábado (27), o número médio de usuários que passava pelas estações caiu de 50 mil para 23 mil.
Aos domingos, cerca de 30 mil pessoas costumavam utilizar o metrô. No último domingo (28), a CBTU registrou movimento de 18,5 mil pessoas.
Na quinta (25) e na sexta (27), as estações do metrô permaneceram fechadas durante todo o dia.
Ainda de acordo com a companhia, durante a greve, as bilheterias do metrô funcionam das 5h40 às 23h e as estações estão abertas das 5h15 às 23h, para quem já possui cartão ou bilhete do metrô.
Os intervalos entre trens estão mais longos durante a greve:
- Nos dias úteis, o intervalo será de 9 minutos nos horários de pico e 25 minutos nos horários de vale. O horário de pico da manhã é das 6h às 8h30 e o horário de pico da tarde é das 16h30 às 19h
- Aos sábados, os trens estão operando com intervalo de 20 minutos até às 12h e 25 minutos após esse horário
- Aos domingos e feriados, o intervalo entre trens é de 32 minutos, durante todo o dia
Greve
A paralisação do metro foi estipulada pelo Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro) após o Tribunal de Contas da União (TCU) ter aprovado a privatização da CBTU em Minas.
Os trabalhadores temem as consequências da desestatização e alegam que, após a privatização, haverá uma demissão de quase 1,6 mil funcionários.
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