Professor de medicina da UFMG é internado com suspeita de febre amarela; família faz apelo

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
21/02/2018 às 14:57.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:29
 (TV UFMG/Divulgação)

(TV UFMG/Divulgação)

O médico e professor da UFMG Rodrigo Bastos Fóscolo está internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, com suspeita de febre amarela. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) confirmou que foi notificada na terça-feira (20), mas informou que "caso está em investigação e aguarda resultado dos exames".

O órgão da prefeitura esclareceu que, até a conclusão dos laudos, não é possível garantir se o docente era vacinado contra a enfermidade e se ele foi infectado pela doença. A expectativa é de que os resultados sejam divulgados nos próximos dias.

O estado de saúde de Fóscolo é mantido em sigilo pelo hospital a pedido dos familiares. Alguns parentes da vítima foram procurados pela reportagem do Hoje em Dia, mas optaram por não comentar a situação do médico.

Nas redes sociais, porém, os familiares fazem apelo para conseguir doação de sangue para Fóscolo.  Quem puder ajudar deve procurar a VITA Hemoterapia Clinica Romeu Ibrahim, localizada na rua Juiz de Fora, número 861, no Barro Preto, região Centro-Sul de BH. É possível também agendar a doação pelo telefone 3295-4584.

Rodrigo Bastos Fóscolo é endocrinologista formado na UFMG em 1994. Ele também se especializou em fisiologia e farmacologia. Desde 2006, o médico é docente da maior universidade do Estado. De acordo com a assessoria de imprensa da Escola de Medicina da UFMG, os professores do Departamento de Clínica Médica, onde Fóscolo trabalhava, estão prestando auxílio ao professor e seus familiares. 

Surto

Os casos de febre amarela continuam crescendo em Minas. O Estado já tem 222 casos confirmados da doença, sendo que 86 resultaram em mortes de acordo com o informe epidemiológico divulgado na tarde desta terça-feira (20) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Outros 505 casos continuam em investigação. Entre moradores de Belo Horizonte, até o momento houve a confirmação de sete casos.

Até o momento, 199 casos são do sexo masculino e 23 do sexo feminino. Dentre as mortes, apenas três foram de mulheres. Não há relato de pessoas que tenham sido vacinadas entre os óbitos. Os dados são referentes ao período de monitoramento que vai de julho de 2017 a junho de 2018.

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