Em defesa do piso salarial

Professores da rede estadual de educação em Minas anunciam paralisação a partir de 8 de março

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
16/02/2022 às 10:10.
Atualizado em 16/02/2022 às 12:03
 (Gil Leonardi / Imprensa MG)

(Gil Leonardi / Imprensa MG)

Professores da rede estadual de educação em Minas Gerais anunciaram a paralisação das atividades a partir do dia 8 de março. Em assembleia coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE MG) nessa terça-feira (15), foi reafirmada a reivindicação da categoria pelo pagamento do piso salarial aos profissionais por parte do governo do Estado.

De acordo com a coordenadora geral do sindicato, Denise Romano, "além de não apresentar nenhuma política de reajuste salarial, o governo Zema, desde janeiro de 2019, já foi notificado dessa cobrança pelo Sindicato. A Educação enfrenta um empobrecimento estrutural”. 

O Sind-UTE MG alega que o piso salarial da categoria foi reajustado em 2022 para R$ 3.845,63, mas a gestão do governador Romeu Zema (Novo) paga R$ 2.135,64 aos professores. O órgão ressalta que a Constituição do Estado garante aplicação do piso não só ao magistério, mas para todas as carreiras da educação, incluindo analistas educacionais, especialistas da educação básica e auxiliares de serviços.

No dia 8 de março, haverá uma nova Assembleia Estadual, com paralisação total das atividades. No dia 16, está marcado o dia nacional de paralisação, com a realização de Conselho Geral e nova Assembleia Estadual. 

O sindicato prevê, entre outras "ações de luta", atos em articulação com movimentos sociais, mobilização na Cidade Administrativa, visitas às escolas e uma moção de repúdio ao ataque de hackers durante a 1ª Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial, em Divinópolis, na região Central do Estado, em que foram feitas apologias ao nazismo.

Em nota, o Governo de Minas afirmou que as providências necessárias para cumprir o pagamento do píso salarial do servidores está sendo discutida. Em relação à paralisação programada para 8 de março, disse que mentém diálogo com os representantes sindicais, "e que os canais continuarão abertos para que as reivindicações da categoria possam ser apresentadas e debatidas".

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