Os recentes roubos de relógios de luxo da marca Rolex, em plena luz do dia, não estão restritos ao bairro Vila da Serra, em Nova Lima. Integrantes da quadrilha também teriam agido na zona Sul de Belo Horizonte. Pelo menos um ataque foi registrado no bairro Santa Lúcia. Ninguém foi preso.
Em setembro, um homem de 41 anos voltava para casa pela avenida Raja Gabaglia quando foi abordado por uma moto após passar por um quebra-molas. Armado, o suspeito pediu para que a vítima desligasse o carro e entregasse o Rolex, avaliado em mais de R$ 70 mil.
O relógio foi levado e o homem fugiu. A placa informada pela vítima no boletim de ocorrência da PM é a mesma da moto utilizada em um assalto registrado em 28 de setembro, no Vila da Serra, área nobre da cidade vizinha à capital.
Seja em BH ou Nova Lima, o bando atua sempre da mesma forma: usa uma moto vermelha para abordar pedestres ou quem dirige carros de luxo. Já são pelo menos nove crimes desde janeiro.
Em um dos roubos, em fevereiro, a vítima disse ter sido roubada enquanto andava pelo bairro. O homem, de 41 anos, também foi abordado por um suspeito em uma moto vermelha. Armado, ele o ameaçou, dizendo “passa o relógio se não te mato”.
Antes de entregar o Rolex, avaliado em mais de R$ 40 mil, o homem tentou convencer o assaltante, mas foi novamente ameaçado. “Se você não correr eu vou te dar um tiro”. A vítima foi até a Polícia Militar para prestar queixa.
Outros assaltos
Pelo menos duas imagens de câmeras de segurança mostram parte da ação dos bandidos. Em uma das gravações, o suspeito rende a vítima, que tentava entrar na garagem do prédio. Ele entrega o relógio e o assaltante foge em uma moto vermelha.
A outra imagem mostra o suspeito correndo após assaltar uma mulher na Alameda Oscar Niemeyer. O bandido ainda pegou a motocicleta do entregador de uma padaria da região para fugir.
Reforço
Em nota, a Polícia Militar informou que vem realizando um trabalho intensivo de patrulhamento para diminuir o número de roubos na região. A corporação ainda disse que não tem conhecimento de investigações por parte da Polícia Civil. Procurada novamente, a PC não se pronunciou
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