Hemominas

Quase 1 ano após anúncio, ônibus adaptado está pronto para receber doadores de sangue em Minas

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
01/03/2023 às 12:26.
Atualizado em 01/03/2023 às 13:30
 (Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

Na tentativa de aumentar os estoques de sangue no Estado, a Fundação Hemominas finalizou a adaptação de um ônibus que vai receber doadores de sangue. A nova unidade móvel terá capacidade para receber até dez doadores por hora. O veículo percorrerá municípios que não têm unidades de coleta de sangue. Ainda não há data para o início da operação.

O coletivo já havia sido anunciado pelo governo de Minas no início do ano passado.  

Segundo a presidente da Fundação Hemominas, Júnia Cioffi, a estação móvel precisa de pontos de energia e de água para funcionar. As prefeituras terão que fazer uma solicitação para receber o ônibus na cidade. Empresas privadas também poderão participar. Os critérios já estão no site Hemominas.

O veículo, adquirido em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), foi mostrado durante evento que marcou a entrega de recertificação internacional concedida pela American Association of Blood Banks e Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (AABB/ABHH) ao Hemocentro de Belo Horizonte.

Em 2022, a unidade da capital recebeu mais de 310 mil doadores. Foram cerca de 650 mil bolsas de sangue, além de mais de 4 mil testes laboratoriais.

Ampliação 

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

Em Minas, além das unidades de coleta do Hemominas, 11 Postos Avançados de Coleta Externa (PACE) funcionam em datas e horários pré-definidos. Segundo Júnia Cioffi, o Hemominas já está em negociação para a abertura de mais 11 ainda em 2023.

"Os PACEs são uma parceria do Hemominas com a prefeitura de forma que tem uma estrutura física com profissionais que são da prefeitura, treinados e qualificados pela Hemominas, e eles fazem a coleta de sangue do doador naquele local. A gente tem cerca de onze em negociação. É mais barato, tanto para o estado quanto para as prefeituras", afirmou. 

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