Na porta de casa

Roni Peixoto, braço direito de Fernandinho Beira-Mar, é assassinado a tiros em Santa Luzia

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
11/04/2022 às 08:28.
Atualizado em 11/04/2022 às 09:19
Peixoto (Renato Cobucci/Arquivo Hoje em Dia)

Peixoto (Renato Cobucci/Arquivo Hoje em Dia)

Roni Peixoto, um dos maiores traficantes de Minas Gerais,  foi assassinado a tiros em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (11). Por muito tempo, ele foi considerado braço-direito de Fernandinho Beira-Mar, mas afirmou ter deixado o mundo do crime anos atrás.

De acordo com a Polícia Militar, o corpo dele foi encontrado dentro de um carro de passeio na avenida Engenheiro Felipe Gabrich, no bairro Córrego das Calçadas.

Conforme a PM, as primeiras informações dão conta que ele teria sido abordado ainda dentro do carro por homens encapuzados, que se identificaram como policiais civis, no momento em que entrava em casa, e fizeram vários disparos de armas de fogo.

Segundo a PM, teria sido rendido por homens encapuzados na entrada de casa (Reprodução/WhatsApp)

Segundo a PM, teria sido rendido por homens encapuzados na entrada de casa (Reprodução/WhatsApp)

A perícia da Polícia Civil está no local colhendo informações e analisando a cena do crime para determinar a dinâmica do assassinato.

Histórico

Roni, de 52 anos, tido como megatraficante, era conhecido como braço direito de Fernandinho Beira-Mar em Minas. Em BH, atuava principalmente na Pedreira Prado Lopes, na região Noroeste, sendo um dos primeiros criminosos a comercializar o crack na capital. Atuava também em toda a Região Metropolitana.

Já foi preso por homicídio, posse e porte ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha e tráfico de drogas e era tido como um dos líderes do Comando Vermelho, facção criminosa do Rio de Janeiro, em território mineiro.

Roni já cumpriu mais de 24 anos de prisão em regime fechado, de uma pena total de 35 anos. Em abril de 2019, Peixoto deixou a cadeia em regime de prisão domiciliar. 

Além da grande movimentação de dinheiro, ele esteve envolvido em diversas guerras do tráfico de drogas em Minas durante os anos 1990 e 2000.

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