vítimas do terremoto

Seis Bombeiros de Minas integram equipe de ajuda humanitária que vai para a Turquia

Rodrigo de Oliveira
rsilva@hojeemdia.com.br
08/02/2023 às 21:40.
Atualizado em 08/02/2023 às 21:53
 (Corpo de Bombeiros/Divulgação)

(Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Seis militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais foram escolhidos para compor a equipe que será enviada à Turquia para prestar ajuda humanitária às vítimas dos terremotos que atingiram também a Síria, nessa segunda-feira (6). Mais de 12 mil pessoas já morreram em diferentes regiões dos dois países. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, os militares possuem experiência de socorro a vítimas e localização de corpos, como ocorreu nas tragédias de rompimentos de barragens em  Mariana e em Brumadinho. E também em desastres internacionais como os de Moçambique, na África, e Haiti, na América Central.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que coordena a operação, a previsão é que os profissionais embarquem ainda nesta quarta-feira (8). 

“Os profissionais serão transportados pela aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB). Ao todo, embarcam na operação de assistência humanitária 42 pessoas, inclusive 34 especialistas bombeiros de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, mais pessoal médico e de defesa civil”, afirmou o órgão. 

Segundo o major Heitor Mendonça, que é subcomandante  do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres e vai chefiar a equipe mineira na Turquia, os militares foram para São Paulo, onde receberam treinamento. 

“Estamos participando de reuniões de preparação. O embarque para Ancara, capital turca, será por meio de uma aeronave cargueira da Força Aérea Brasileira, ainda sem previsão de decolagem”, disse. 

Em um vídeo, ele falou sobre o assunto:

“Nossa funções incluem buscas em escombros, planejamento e inteligência, mapeamento estratégico, georreferenciamento, busca aérea, distribuição de alimentos, desobstrução de vias e outras missões características deste tipo de evento”, aponta. 

Devido às características da tragédia, os militares avaliam também “a possibilidade de encontrar pessoas com vida”.

“Por isso, iremos munidos de equipamentos autossuficientes de iluminação, baterias de rompimento, martelo rompedor, moto rebolo, equipamentos específicos para buscas. O terremoto gera a possibilidade de espaços isolados, os chamados bolsões, que permitem que haja sobrevivência por mais tempo”, explica o major. 

Ainda de acordo com informações do MRE, também serão enviadas seis toneladas de equipamentos para ajudar nas buscas e para sustentar as equipes durante os trabalhos e quatro cães farejadores para ajudar na localização das vítimas do abalo sísmico. 

“O Ministério da Saúde doou três ‘kits calamidade’ que contêm, cada um, 250 kg de medicamentos e itens emergenciais. Os kits têm capacidade para atender até 1.500 pessoas pelo período de um mês”, afirma. 

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