Impasse

Sem definições sobre reajuste, servidores da educação em Minas fazem ato na Cidade Administrativa

Lucas Sanches
@sanches_07
17/03/2022 às 12:34.
Atualizado em 17/03/2022 às 12:40
 (FotoStudium e Gil Carvalho/Sind-UTE/MG)

(FotoStudium e Gil Carvalho/Sind-UTE/MG)

Profissionais da educação em Minas Gerais fizeram uma manifestação na Cidade Administrativa, sede do governo estadual, na manhã desta quinta-feira (17). A categoria trava batalhas com o Executivo pelo pagamento do piso salarial nacional, e está em greve desde 9 de março.

Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a paralisação segue por tempo indeterminado. A direção do sindicato afirma que o reajuste vem sendo tema de discussão desde o começo da atual gestão, em 2019, mas nada teria sido apresentado à categoria. 

Na tarde desta quinta, estava prevista uma reunião entre as partes com mediação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), mas o encontro foi adiado para a tarde de segunda-feira (21). Até a data, o sindicato afirma que vai manter a paralisação, e ainda vai promover plenárias e visitas a escolas que não aderiram à greve.

Na terça-feira (22), acontece ainda uma audiência pública na Assembleia Legislativa (ALMG) sobre o assunto e, no dia seguinte, está marcada nova Assembleia Estadual da Greve, que pode definir os rumos do movimento.

Segundo o governo de Minas, R$ 539 milhões foram distribuídos entre os servidores da educação neste começo de ano, contemplando cerca de 226 mil cargos após rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). 

O Estado citou ainda a proposta de reajuste de 10,06% enviada à ALMG, e reforçou que, no ano passado, o Estado alcançou o maior investimento em educação da história com a destinação de R$ 17 bilhões para manutenção e desenvolvimento de ensino.

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