
Representantes das forças de segurança de Minas fazem novo protesto na manhã desta sexta-feira (25). A categoria, que não concordou com a proposta de reajuste de 10% feita pelo governo de Romeu Zema (Novo), se reúne na Cidade Administrativa desde às 9h de hoje.
Em greve desde segunda-feira (21), os policiais penais, civis, militares e bombeiros pedem uma adequação no salário ainda maior. Nessa quinta (24), o governo de Minas também chegou a oferecer o pagamento de mais duas parcelas de abono.
Segundo informou Zema, o funcionalismo público deverá receber a correção a partir de maio. O abono, sempre pago em abril, seria ampliado para três parcelas a serem quitadas em março, junho e outubro, com valor referente a 40% da remuneração de um soldado.
De acordo com a secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, o valor pago em relação ao chamado “abono-fardamento” é de cerca de R$ 1,8 mil. “Se considerarmos o reajuste de 10%, vão ser três pagamentos de R$ 2 mil”. O Projeto de Lei foi encaminhado à Assembleia Legislativa.
A proposta não atende o pedido da categoria, conforme informou o diretor da Federação Interestadual dos Policiais Civis (Feipol) da região Sudeste, Wemerson Oliveira, as mudanças são insuficientes, já que o pedido é por uma correção de 37%. “Essas duas parcelas não entram no salário. O governo pode eliminar isso a qualquer momento”.
Em 2020, foi pago um reajuste de 13%, enquanto outros dois – de 12% cada – seriam quitados nos anos seguintes. Os aumentos, entretanto, foram vetados por Zema.
Outros Servidores
Além do reajuste, que vale para servidores ativos, inativos e pensionistas, haverá um aumento no auxílio alimentação e na ajuda de custo, que sobem de R$ 47 para R$ 75 por dia.
Para os trabalhadores da educação, os 10% serão retroativos a janeiro.
(*) Com informações de Luiz Augusto Barros