
Servidores municipais fazem manifestação nesta terça-feira (21), em frente à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), no Centro. O movimento é uma resposta contra a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Executivo municipal.
Os servidores entraram em greve nesta terça-feria (21). A paralisação foi aprovada durante assembleia convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de BH (Sindibel) na última quinta-feira (16).
Segundo o Sindibel, na ocasião, a categoria deliberou por unanimidade rejeitar a proposta de reajuste dividido em duas parcelas de 2,5% em agosto e 3,43% em dezembro.
A recusa ocorreu porque, conforme estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), que assessora os servidores, a perda salarial em 1º de janeiro deste ano já somava 7,86%. Em julho deste ano seria necessário 11,40% para recomposição dos salários e em dezembro 14%.
Diante deste cenário, os servidores optaram em realizar o ato na PBH. Durante o protesto, representantes do Sindibel apresentaram uma nova proposta. Uma assembleia foi marcada para esta quarta-feira, às 9h, na Praça da Estação, para votar se a categoria aprova ou não a proposição apresentada pela prefeitura.
O que diz a PBH?
Em nota, a PBH esclareceu que uma nova proposta foi apresentada nessa segunda-feira (20), de aumento de 5,93% integralmente na folha de junho. "É preciso que a proposta seja aceita pela categoria para que o projeto de lei seja encaminhado à Câmara Municipal", diz o comunicado.
Nessa segunda, conforme a Secretaria Municipal de Educação, das 323 unidades escolares, apenas 13 paralisaram totalmente o atendimento. A PBH garante que as aulas serão repostas conforme previsto em Lei.
Os números desta terça-feira (21) estão sendo acompanhados pela gestão municipal, "que trabalha para que não ocorra interrupção na prestação de serviços à população".