
Das 10 cadeias localizadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sete estão interditadas por determinação da Justiça.
Com a informação divulgada nesta terça-feira (4), pelo Ministério Público (MPMG), o órgão destaca a necessidade de remanejamento de presos para realização de obras em algumas unidades.
Em Minas, segundo o MP, há 61.798 presos distribuídos em 182 unidades prisionais. Atualmente, em todo o estado, 62 estão interditadas, algumas apenas parcialmente.
A região metropolitana foi identificada como prioridade pelo governo do estado e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) , em reunião realizada, na última semana, para avaliar os problemas nas unidades prisionais.
Para o promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, a iniciativa teve como objetivo principal “identificar e sanar os problemas recorrentes e isolados que têm causado as interdições”. Ele destacou ainda que as soluções precisam ser institucionais e contínuas, com a criação de um plano de ação.
A promotora de Justiça Paloma Coutinho Carballido Storino, coordenadora do Núcleo da Execução Penal, observou que o objetivo do MPMG é buscar soluções de curto, médio e longo prazos, junto com o Estado, para evitar situações adversas emergenciais e ressaltou a necessidade de investimento na área.
Marcos Paulo ressaltou que um dos principais gargalos das unidades prisionais é o déficit de recursos humanos em diversas especialidades, como policiais penais, psicólogos, enfermeiros, médicos, entre outros.
O Hoje em Dia entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e aguarda retorno.
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